segunda-feira, 14 de junho de 2010

O que é perfeito?




O que é perfeito?!

Perfeito pode ser um choro, ou um sorriso.
Perfeito pode ser viajar, ou ficar em casa.
Perfeito pode ser um momento, ou uma vida inteira.
Pode ser um beijo, um amor de muitos anos.
Perfeito sempre é o seu.
É o que não é esperado, ou o que é muito esperado.
Perfeito é a forma que dura muito, ou a que não dura nada.
É o que você vê, ou o que não vê. Perfeito pode ser ensaiado, ou improvisado.
Pode ser o doce, ou pode ser salgado.
Perfeito pode ser uma palavra, ou um número.
Perfeito é tudo aquilo que nos faz bem e que sem saber porquê, a gente reconhece na hora...


Tirado do Perfil de um grande amigo, Deusnir.
Foto: Valéria Rocchetti - Gata Mel

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Equação quase resolvida



Cada vez mais preciso de ação. Cada vez mais preciso do silêncio. Cada vez mais preciso agir. Cada vez mais corro da multidão. Cada vez mais preciso da unidade, mas a divisão manifesta seu nome. O circulo cada vez mais se fecha.
Estou exposto. Eu me coloquei exposto.
Faço as contas: somo alguns pensamentos, subtraio algumas filosofias, divido alguns conceitos e os resultados são sempre alguns padrões.
Engraçado como essas contas sempre dão resultados exatos.
O circulo está se fechando porque ele existe e é natural tudo que existe ter um movimento. Mas o circulo existe porque existe um centro.
Se eu eliminar o centro, o circulo deixa de existir e assim, automaticamente, ele deixa de fechar.
Bimba! Equação resolvida.
Nem tanto, ainda não. Um detalhe: para eliminar o centro é preciso saber como ele surge.
Ele está lá porque eu estou a observá-lo. Se eu não estiver mais lá, será que ele deixa de existir?
Bom, pelos para mim vai deixar e, no momento, nessa conta, não existe outra ser se não eu. Será?
Pois se o centro não existir é porque não existe o observador.
Se não existe o observador não existe EU.

Resultado: equação quase resolvida.