quarta-feira, 3 de novembro de 2010


Deus, ajudai-me a dizer a verdade para o forte e a esquivar-me de contar mentiras para ganhar o aplauso do fraco. Se me derdes fortuna, não me tireis a razão. Se me derdes sucesso, não me tireis a humildade. Se me derdes humildade, não me tireis a dignidade. Deus, ajudai-me a ver o outro lado da moeda. Não me deixeis acusar outros de traição só porque não pensam como eu. Deus, ensinai-me amar as pessoas como amo a mim mesmo e a julgar a mim mesmo como julgo os outros. Por Favor, não me deixeis ser orgulhoso se for bem-sucedido, ou cair em desespero se fracassar. Recordai-me de que o fracasso é a experiência que precede o triunfo. Ensinai-me que perdoar é o mais importante no forte e que vingança é o sinal mais primitivo do fraco. Se me tirardes meu sucesso, deixai-me manter minha força para conseguir sucesso a partir do fracasso. Se eu falhar com as pessoas, dai-me coragem para me desculpar, e se as pessoas falharem comigo, dai-me coragem para perdoá-las. Deus, se eu me esquecer de vós, por favor, não vos esqueçais de mim.

                             - Mahatma Gandhi.



foto: http://portrait.ueltzhoeffer.de/mahatma-gandhi/

domingo, 31 de outubro de 2010

Quanto de...

Comece ao ler, com a palavra QUANTO DE.
Tentem refletir no real dessas perguntas e depois me contem deste exercício.
Comentem como foi pra vocês na sessão :)



Quanto de...

Sentir carência é despretensioso?
Sentir medo é incomodo?
Sorrir é de felicidade?
Amar é conquistado?
Abraço é de verdade?
Falar não é sentir?
Ouvir é prestar atenção?
Iluminar-se é estar livre?
Dormir é descansar?
Viver é ilusão?
Amigos são "AMIGOS"?
Querer é poder?
Não falar é timidez?
Chorar é de tristeza?
Olhar pra trás com saudade é apego?
Me sentir inteira é vaidade?
Culpa é do que deixei de fazer?
Existir é liberdade?
Permitir é deixar-se levar?
Precisar é dependência?
Terapia é trabalho interno?
Amor próprio é fuga?
Sensibilidade é defeito?
Carinho é dependência?
Alma é fora do corpo?
Achismos e desejos são o que sou?
Coragem é força?
Vontade é capacidade de criação?
Distância tem entre eu e meu eu?
MIM MESMA EU QUERO HOJE?

Quanto de você mesmo você quer hoje?
Quanto de distância existe entre você e o seu "Eu"?
Quanto de nós vamos nos ter hoje?

Com amor,
Val.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Para saber mais - Identidade


Toda aquela imersão onde me encontrava busquei ansiosa o seu inicio.
Logo ao começar notou que se deu no momento daquela aula em que escutou: "Eu represento enquanto representante de mim..." do livro de Psicologia Social.
Qual era a verdade que existia entre as linhas da frase?
Existe, de verdade, alguém dentro de mim (e de você também) chamado Eu Real e um outro "Eu" que fica pela superfície (aquela que entra em contato com o todo o resto).
Senti naquele momento uma compreensão de como sou e de como as pessoas são, muito grande e vou tentar transpassar nestas próximas linhas.

Ao nascermos somos colocados a situações onde somos aprovados ou reprovados, não importa se o contexto parecia "certo ou errado". A partir de então criamos em nós uma casca grossa em nossa volta para que aquelas correções não nos atinjam no coração e possamos não mais, sofrer.
Logo criamos por cima dessa casca uma personalidade insana, desbravadora, buscadora e "atropeladora" não importa quem estiver na frente, que saia já!
(podemos notar isso em uma resposta mal educada de um filho a mãe quando é compelido a não tomar uma atitude) e então junta-se a casca grossa com uma personalidade pouco apurada do que realmente é realidade.
Ao longo da psique do serzinho, ao longo de suas experiencias e vivências essa casca foi aumentada (porque os sofrimentos mudaram então existe a tendência de se esconder ainda mais) e a personalidade causa impactos frequentes com as coisas de fora. (Como busca compulsiva de fazer milhões de coisas ao mesmo tempo, trocar de namorado como trocar de calcinha, se enfiar em alguma academia e passar 1o horas por dia...). Dando como resultado uma constante briga interna entre o que é sentido e o que parece que deve ser feito. Posso nomear isso como o início de uma "marca", uma cicatriz que ficará ali o tempo que for preciso.
Nessa casca que se junta com a personalidade é criado um novo ser (esse que é representado como diz a frase) que ele é um milhão de coisas e ainda faz e acontece. Porque ele se formou, é casado, fala inglês, gosta de alpinismo e música clássica e também é racional em suas relações intimas.
Esse ser criado é representado todos os dias, como uma mesma roupa que é posta todos os dias até que por um longo tempo é considerado pele.
E essa pele começa a sentir que ela é algo em si mesma, que manda, tem características, ama e desama... (isso que quer dizer como eu sou representante de mim), um leve apego com a forma do "Eu sou" de maneira imutável e egocêntrica.

Então essa frase acaba mostrando o quanto somos pequenos diante do que essa pele posta pode se tornar, achar e deliberadamente agir achando que ela é alguma coisa maior do que nosso Eu Real.
Conforme o tempo vai passando ela vai invadindo a essência do ser e confundi todo o interno da pessoa tornando ela em algo difuso, desconectado e distante da realidade. (Coisas que nós podemos sentir quando vemos alguém achando que está falando com toda propriedade do mundo mas no fundo sabemos que ele não sabe nada, ou quando vemos aquela mulher que se acha e dá em cima de homens que tem relacionamentos sérios só porque acha que pode colocar todo dia na prática a sua parte sedutora, etc).
Isso é uma realidade muito triste, onde a maioria das pessoas moram e acham que é assim.

A distancia que tem disso a realidade é que não notamos que os acontecimentos da nossa vida não constroem por si mesmo alguém.
O que constrói é o que achamos e sentimos diante deles e isso pode causar essa coisa toda que foi dita antes... Se não existe um ser consciente que ao longo do tempo se reveja, se conscientize e se desapegue para virar de verdade alguém novo, nada poderá ser feito.
Existe uma realidade que é feinha sim, mas não somos tão bons o suficiente como achamos... Veja sua vida, você é feliz de verdade? Você busca a junção do seu coração com o todo? Está na hora de revermos nossos conceitos e parar de representar algo que achamos de nós mesmos.
O que somos é algo que está por baixo de tudo isso esperando o momento que ele possa realmente vir a luz... Ele pode também ficar por vidas onde está dependendo do tamanho dessa casca.

Tudo isso é o que faço comigo, ou tento a um tempo... De não viver a mercê do que minha mente cria e recria do que sou... Quero integralidade e coisas plenas. Não quero viver escondida de mim mesma e de tudo a minha volta.
Quero trocas verdadeiras e pessoas que façam o mesmo consigo.

Realmente foi uma ótima aula!

Valéria.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Message on day of Love.



A ausência de amor é a causa raiz de todos os problemas.
E a causa não está longe. Na verdade está dentro de cada indivíduo. É a condição individual interna que resulta na condição do coletivo. Cada empreitada na vida é apenas uma busca pelo amor. Assim como uma criança estava infeliz porque queria que alguém a amasse. Mais tarde a busca prosseguiu com os professores, o cônjuge, e depois com os filhos. A vida se tornou um grande processo de espera. Freqüentemente testamos nossos entes queridos pelo que chamamos de amor real e acabamos ficando insatisfeitos e com raiva.
Aquilo que as pessoas chamam de amor, é apenas pedir, desejar ardentemente e implorar por amor. Este pedido pelo amor, é o que pensamos ser o amor. A conseqüência é frustração, aborrecimento e desespero.
Cada indivíduo tem um vazio no interior. Para preencher o vazio usamos as relações. As pessoas tem a necessidade constante de se sentirem amadas por isto tendem a serem possessivas nas suas relações. Quando o amor é posse há o medo da perda. A pessoa destrói a sua liberdade e a de todos. Um ato de medo é reivindicado como sendo amor! A verdade é que as pessoas não se amam e uma relação é o meio de se amar. Eles tentam se preencher através das relações.
Todo amor tem que começar com o amor por si mesmo. Saiba que você só pode fazer aos outros o que faz por si mesmo. Ao contemplar sobre isso a pessoa descobre que o modo como se relaciona internamente consigo mesma é a forma de se relacionar com os outros. Se um indivíduo se condena por cada pensamento, palavra ou ação, com certeza fará o mesmo com os outros.
Se a pessoa fica obcecada e perturbada pelas suas deficiências, ela certamente irá causar problemas aos outros a respeito de suas deficiências.
Quando a pessoa pára de se preocupar consigo e se aceita como é, então ela se apaixona por si mesma. Ela faz as pazes no interior e portanto faz também com o mundo. Ela descobre que o amor é a essência do universo. É sua verdadeira natureza.


Autor: Sri Amma Bhagavan´s (Oneness University).
Postado por: André Auke (
http://andreauke.blogspot.com/)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Os diferentes



Diferente não é quem o pretenda ser. Este é um imitador do que ainda não foi imitado, nunca um ser diferente.
Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errado. Para os outros que ficam de inveja de não serem assim. E de medo de não aguentarem, caso um dia venham a ser. O diferente é sempre um ser mais próximo da perfeição.
O diferente nunca é um chato. Mas é sempre confundido com ele por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente.
Talentos são rechaçados; vitórias são adiadas; esperanças são mortas. Um diferente medroso, este sim acaba transformando-se num chato. Chato é um diferente que não vingou.
Os diferentes muito inteligentes entendem porque os outros não os entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro. Diferente que se preza entende o porquê de quem agride.
O diferente paga sempre o preço de estar – mesmo sem o querer – alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores.
O diferente aguenta no lombo a ira do irremediavelmente igual; a inveja do comum; o ódio do mediano. O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão mas sempre está certo.
O diferente começa a sofrer cedo, desde o primário escolar, onde todos os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns professores por omissão, se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial, em aleijão e caricatura. O que é percepção aguçada em – “puxa, Fulano, como você é complicado” – O que é o embrião de um estilo próprio em – “você não está vendo como todo mundo faz?”.
O diferente carrega desde cedo apelidos e marcações nos quais acaba se transformando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformam nos seus grandes modificadores.
Diferente é o que vê mais longe do que o consenso. O que sente antes mesmo dos demais começarem a perceber. Diferente é o que se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham.
Diferente é o que fica doendo onde a alegria impera. Chora onde outros xingam; estuda onde outros burram. Quer onde outros cansam. Espera de onde já não vem. Sonha entre realistas. Concretiza entre sonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados. Cria onde hábito rotinizara. Sofre onde os outros ganham. Aceita empregos que ninguém supunha. Perde horas em coisas que só ele sabe importantes. Engorda onde não deve. Diz sempre na hora de calar. Cala sempre nas horas erradas. Não desiste de lutar pela harmonia.Fala de amor no meio da guerra. Deixa o adversário fazer o gol porque gosta mais de jogar do que de ganhar.
Diferente é o que aprendeu a superar o riso, o deboche, o escárnio e a consciência dolorosa de que a média é má porque é igual.
Os diferentes aí estão: enfermos, paralíticos, machucados, engordados, magros demais, bonitos demais, inteligentes em excesso, bons demais para aquele cargo, excepcionais, narigudos, barrigudos, joelhudos, de pé grande, feios, de roupas erradas, cheios de espinha, de mumunha, de malícia ou de baba. Os diferentes aí estão, doendo e doendo, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais.
A alma dos diferentes é feita de uma luz além. A estrela dos diferentes tem moradas deslumbrantes. Que eles guardam para os poucos que forem capazes de os sentir e entender.
Nessas moradas estão os maiores tesouros da ternura humana. De que os diferentes são capazes.
Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois.

Autor Desconhecido

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O que é perfeito?




O que é perfeito?!

Perfeito pode ser um choro, ou um sorriso.
Perfeito pode ser viajar, ou ficar em casa.
Perfeito pode ser um momento, ou uma vida inteira.
Pode ser um beijo, um amor de muitos anos.
Perfeito sempre é o seu.
É o que não é esperado, ou o que é muito esperado.
Perfeito é a forma que dura muito, ou a que não dura nada.
É o que você vê, ou o que não vê. Perfeito pode ser ensaiado, ou improvisado.
Pode ser o doce, ou pode ser salgado.
Perfeito pode ser uma palavra, ou um número.
Perfeito é tudo aquilo que nos faz bem e que sem saber porquê, a gente reconhece na hora...


Tirado do Perfil de um grande amigo, Deusnir.
Foto: Valéria Rocchetti - Gata Mel

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Equação quase resolvida



Cada vez mais preciso de ação. Cada vez mais preciso do silêncio. Cada vez mais preciso agir. Cada vez mais corro da multidão. Cada vez mais preciso da unidade, mas a divisão manifesta seu nome. O circulo cada vez mais se fecha.
Estou exposto. Eu me coloquei exposto.
Faço as contas: somo alguns pensamentos, subtraio algumas filosofias, divido alguns conceitos e os resultados são sempre alguns padrões.
Engraçado como essas contas sempre dão resultados exatos.
O circulo está se fechando porque ele existe e é natural tudo que existe ter um movimento. Mas o circulo existe porque existe um centro.
Se eu eliminar o centro, o circulo deixa de existir e assim, automaticamente, ele deixa de fechar.
Bimba! Equação resolvida.
Nem tanto, ainda não. Um detalhe: para eliminar o centro é preciso saber como ele surge.
Ele está lá porque eu estou a observá-lo. Se eu não estiver mais lá, será que ele deixa de existir?
Bom, pelos para mim vai deixar e, no momento, nessa conta, não existe outra ser se não eu. Será?
Pois se o centro não existir é porque não existe o observador.
Se não existe o observador não existe EU.

Resultado: equação quase resolvida.

terça-feira, 18 de maio de 2010

- Stop -


‘Stop!’ significa: não existe nada que você possa fazer para se tornar você,
simplesmente porque você já é.
Perceba que a sua atenção é silenciosa e sem conteúdo.

Não use nada. Deixe-se ser usado. Fique em silêncio. Ou melhor, seja o Silêncio!
E verá que a vida parece fluir em você, assim como um barco dentro de um rio.
Ponha um barco dentro do rio e não faça nada com o barco.
Esse barco vai se mover com o rio, inexoravelmente.
Largue uma folha no rio e a folha segue o fluxo do rio.
A folha chegará ao oceano, eventualmente.

Se você olhar para a vida dessa forma -
sendo você um objeto tal como uma folha -,
você vai entender o que significa estar à deriva. Isso é entrega.

Quando você nota isso, começa a se deleitar na maravilha que a vida é.
E toda a experiência o remete à possibilidade de descobrir a chave que abre esse portal.

O rio vai lhe levar para o oceano, quer você queira, quer não.



Texto extraido do Blog:  http://satyaprem.blogspot.com/


foto: http://br.olhares.com/folha_sobre_o_rio_foto3191810.html
 

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mude!!!





Mude.
Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade. Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa. Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira pra passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos. Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma do outro lado da cama... depois, procure dormir em outras camas. Assista a outros programas de TV, compre outros jornais... leia outros livros. Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo. Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua. Corrija a postura. Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia, o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida. Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria. Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa. E
scolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escrevas outras poesias.
Jogue fora os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se que a vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um novo emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo. E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas. Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas.
Mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda!"

Edson Marques

segunda-feira, 19 de abril de 2010


"Viver sem estar desperto não é vida. É apenas um constante esforço para sobreviver. É a mente que nos impede de viver e não nos permite experimentar a vida como ela é, pois permanece nomeando todas as coisas, julgando e tentando converter tudo em memória. Quando você experienciar a realidade como é, livre da identificação com o processo da nomeação e memorização da mente, você estará vivendo." (Sri Bhagavan, World Webcast, 20.03.2010).



terça-feira, 23 de março de 2010

Poema do amigo aprendiz




Quero ser o teu amigo
Nem demais e nem de menos

Nem tão longe e nem tão perto
Na medida mais precisa que eu puder
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida
Da maneira mais discreta que eu souber
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar
Sem forçar tua vontade
Sem falar, quando for hora de calar
E sem calar, quando for hora de falar
Nem ausente, nem presente por demais
Simplesmente, calmamente, ser-te paz
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência
Vou encher este teu rosto de lembranças
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias

Fernando Pessoa


segunda-feira, 15 de março de 2010

Lugares & Lugares

Olah Marcel , hoje que entrei novamente no seu blog e vi sua resposta (deois de quase 1 ano rs), colocarei aqui o meu relato .

vai ser longo meu relato , olha q é resumo
Eu já tomei daime em uma igreja deles , muito respeitada aqui no RJ , para mim e minha irmã não foi uma experiência positiva , eu aconselho a quem queira se aventurar , pesquise antes o que é, casos positivos e negativos sobre essa bebida etc. Eu só pesquisei após ( e casos de suicídios, hospício etc são muitos)

Resumindo , queríamos muito tomar, pois conhecíamos pessoas que são da religião , fomos em um local sério etc , após o convite . Estávamos felizes pq acreditavamos no fundo do coração que iríamos ampliar o nosso contato com o plano astral, com nossos protetores . E era niver da minha mana, e seria a nossa comemoração.
Eu sou médium , umbandista. Minha irmã tb tem mediunidade , porém trabalha de uma outra forma seu lado espiritual , é pagã .Eu , em nenhum momento consultei meus guias ou outros , pois tinha certeza q seria algo divino , se bem que não deixa de ter sido rs
Bem, na primeira dose eu já me senti tonta, muito mal e não conseguia relaxar, a minha irmã ficou bem tranqüila no inicio e dizia relaxa, eu via todos lá relaxados e felizes , e eu só estava sentindo tontura e mal-estar ; bem , por fim fui relaxando procurando e concentrar e ae começou o drama... Apareceu um rosto lindo, belo algo santo, no caso, uma santa que eu não conhecia. Ela ficava rindo de uma maneira sublime , e apesar da imagem divina, eu não me sentia confortável . Aee ouvi uma voz muito familiar da minha PV que disse: Filha , cuidado,nem tudo que reluz é ouro. Veja e acima de tudo sinta ,que a verdade se revelará.

Reconhecia aquela voz , mas a imagem era sublime e meio hipnotizante, e estava me deixando envolver, só que me liguei no que ela falou sobre "sentir", eu achava aquilo lindo mas sentia um sensação ruim , foi ae que eu me toquei e olhei para a santa com olhar critico e o belo virou macabro ...

A imagem explodiu, como em desenho animado... E apareceu um rosto de um homem bem feio, rindo muito debochado. Ele se transformou em um tipo de espectro preto e foi para um outro local e o segui com olhar, e vi qi tinham centenas deles, e me vi em u filme de terror , para cada pessoa no local havia vários deles em volta , sugando a energia do encarnado pelo plexo solar( bem eu reparei que eles se concentravam mais na frente da pessoa e atras na altura do plexo).

Não vou descrever as formas desses espíritos, mas posso garantir que tinha os com aspectos mais humanos, outros eram vultos pretos e outros com roupagem estilo diabinhos com chifres , metades humanos e metade animais etc.
Eu estava desesperada, e quando eles viram q eu estava os vendo, dei uma pirada que me levantei e quis ir embora, só que lá eles trancam a porta e só sai com alguém de lá, uma serva pedia para eu me acalmar etc e me sentou de novo no banco ...Voltei a sentar , muito contrariada ,olhava e só via kiumbas e as pessoas sendo sugadas etc... Estava chorando muito, e ouvi uma voz dizendo calma , estamos aqui e me lembrei de finalmente pedir ajuda aos meus guias, pois o desespero era grande q o medo me bloqueou.
E apesar de todo esse terror , o que aconteceu em seguida foi algo mágico e pela primeira vez os vi , antes só em sonhos. Eles fizeram um circulo em volta de mim, vi meu caboclo, vó , exu etc e eles formaram um circulo de Luz em volta de mim , a vó ficou ao meu lado e pediu para eu me acalmar que estavam me energizando para me recuperar , ae olhei pro lado para achar minha irmã e ela estava desesperada , mais do que eu e eu disse a ela para se acalmar e mentalizar as energias que protegem ela , e pedi para os meus Tb protegê-la e eles diziam q isso já estava sendo feito , que nos precisávamos nos acalmar para podermos ir embora em segurança , ela olhava pra mim desesperada , mas sentiu confiança em mim e procedeu como devia .

Bem , por fim tínhamos que tomar mais 2 doses , fomos obrigadas , mesmo dizendo q não queríamos e o pessoal lá falava q era normal ter uma experiência negativa, pois estávamos sendo limpadas etc , nos seguraram e jogaram na nossa boca, tanto eu qto ela passamos a vomitar nessa hora e muito , ae diziam q era a limpeza ...
Bem , passamos muito mal e Por fim pedimos para ir ao banheiro , na terceira ida , saímos correndo, q nem duas loucas fugindo , teríamos q esperar efeito do chá terminar para sermos liberadas , mas nem nunca né rsrs..

Baum , chegamos em casa pedimos para o namorado dela preparar b anhos e defumador de limpeza , na hora de dirigir Foi um terror, pois víamos vários vultos pretos em tudo qto é lugar. Ao chegarmos em casa, ao o banho conseguimos conversar melhor, para ver que tipo de alucinação ela teve e eu , pq até então eu estava confusa se tudo era real ou em parte alucinação, qdo ela me descreveu exatamente o que vi , tivemos certeza que não podia ser alucinação , pois afinal vimos as mesmas coisas.

Na noite desse evento não consegui dormir, me senti o menino do sexto sentido... o que vi de gente morta andando pelas ruas...No outro dia ela procurou ajuda do sacerdote dela e eu fui pro centro , lá ninguém sabia que eu iria no daime. Chaguei lá como assistência, não tinha condições de trabalhar, a gira já tinha começado e o caboclo sete flechas me chamou, assim que eu entrei no recinto, e disse : Moça , valeu a pena pra vc ? o trabalho que vcs nos deram ontem , espero que tenha aprendido a lição , vai ter que fazer um tratamento espiritual e a outra tb , pq isso acabou abrindo o seu chacra e por isso estão vendo mais que deveriam , enfim ..me deu um sabão danado, me passou uns banhos , uns ritos e disse que iam reverter mas que eu ia continuar vendo , mas menos do q estava na época.

Finalizando
E disse : sei que vc foi lá na intenção de se conectar melhor com seus guias e Deus ,; vcs não precisam tomar nada para se conectar a deus , espero que tenham aprendido a lição. Vcs acham que os santos, orixás, deuses vão perder tempo indo em um lugar para ficar rindo para as pessoas , levá-los para passear etc Eles , assim como nós temos mais o que fazer, minha filha .
O mau do homem branco é que mexem e deturpam ritos que é dos povos vermelhos , agora viraram escravos de kiumba q se veste de santos . Muitos dos que estão lá hj, tentamos ajudar , mas estão muito envolvidos com suas alucinações .

A minha irmã ficou bem pior do que eu, pq bem ou mal eu já trabalhava o centro e tenho um conhecimento melhor sobre isso , e o meus guias foram meus heróis. Ela chegou ficar alguns meses com pânico de dormir no escuro e coisas do tipo, pensou até procurar ajuda psiquiátrica, mas fez tratamento espiritual e melhorou .

Bem , isso é um resumo ...foi a experiência espiritual mais sinistra e mágica que tive. Aprendi muita coisa com isso . Enfim , para mim valeu a experiência, mas não repetirei jamais , mesmo pq até hj tenho seqüelas , não vejo e ouço como nessa época, mas após isso, minha mediunidade nunca mais foi a mesma. E tive uma experiência única em ver como o astral é infestado de energia negativa, mas tb tive o privilégio de ver como nossos protetores trabalham-guerreiros da Luz , passei a amá-los e admira-los mais do que antes.


Pax ET Lux

Minha irmã disse no mesmo tópico:
Nypaula
Então, eu sou a irmã da Dani que ficou doida com este troço!
Realmente foi deseperador, fiquei mal por muito tempo e depois em nosso círculo de amigos descobrimos que uma pessoa subiu no telhado do templo deles, se jogou e hoje está paraplégica.

Mas apesar de tudo serviu para que eu descobrisse que: não preciso de nenhuma droga para me espiritualizar e estar perto dos meus Deuses que tanto amo.

obs.: Nós observamos que as pessoas que nos indicaram e que disseram gostar da experiência, fazem uso de cannabis. Não sei se já vão relaxados, alucinados, emaconhados, mas minha outra irmã quando disse que viajou até o Egito, achei que poderia acontecer o mesmo comigo, pois é, eu que não acredito em inferno fui parar nele.


Pois é Dani,

A coisa não é brincadeira. Tenho visto cada vez mais coisas difíceis a respeito do uso comum que é feito do chá e das conseqüências desses usos; pessoas achando que são Jesus cristo ficam cada vez mais convencidas e fazem loucuras, insanidades latentes se tornam insanidades mais potentes, egregoras de culpa e auto-punição bem como locais de devaneio e bagunça que se dizem trabalhos espirituais; enfim, vai levar um bom tempo ainda para o homem perceber o que é que importa mesmo numa religião ou culto que é o que lhe faz bem de verdade que é a humildade e respeito a si mesmo e aos outros ao invés das maluquices que alucinam tendo visões de poder e grandeza que na verdade só existem como possibilidades dentro de seus corações que, agindo dessa dessa maneira, jamais vão se manifestar.

Como já deve ter notado, a real conexão com a divindade (que é mais familiar para nós – não importa em que formato) independe do tipo de culto e em todas as formas de cultos é fácil achar loucos desvairados megalomaníacos que espalham o mal (certos de estarem fazendo o bem) e propiciam ambientes perturbados que aumentam as doenças mentais e emocionais das pessoas ao invés de curá-las. Conheci dezenas e ouvi histórias de centenas de lugares como esse que descreveu. Ao mesmo tempo existem numa menor quantidade, lugares que tocam a espiritualidade de um jeito comprometido e sério, que traz efetivamente mais luz para as pessoas ao custo de esforço pessoal e exercícios da humildade e da paciência. É assim com os núcleos de Vegetal (as igrejas de Daime ou da União do Vegetal assim como em vários grupos independentes) e assim é também na Umbanda como já tive o prazer e o infortúnio de conhecer lugares dos quais me arrependi de ter posto os pés. Por essas razões que os círculos da União do Vegetal (que é outra religião utilizadora do chá) são tão rígidos e austeros nos seus procedimentos; para evitar que o mais importante se perca, e mesmo com toda essa austeridade e compromisso, eventualmente o mais importante que é leve e bonito, mas ao mesmo tempo seríssimo e recebido apenas pelo mérito, escapa-lhe por entre os dedos.

Esse chá que beberam é na verdade uma ferramenta potencializadora; ele não tem nada de especial em si mesmo (nem de bom nem de mau), mas quando utilizado da maneira correta, ele pode trazer benefícios de desenvolvimento pessoal de várias encarnações em poucos anos numa mesma vida. O benefício é imenso mas a dificuldade de achar um local onde o trabalho seja sério, benéfico e conduzido de maneira eficiente é muito pequena. Como o chá potencializa o que existe dentro de nós, o que mais vai encontrar são ditos “mestres” que são pessoas comuns com suas loucuras potencializadas acreditando serem bem maiores do que são. Quem vai lhe dizer quem é quem, é apenas o seu coração, como assim o é em qualquer outro lugar. A chance de se encontrar um núcleo de chá com desses bons como lhe descrevi é a mesma de se encontrar uma pessoa humilde, sincera, sabia e iluminada; bem pouca.

Mas, uma vez que se encontre um lugar como esse, todos os demônios e horrores que você viu (que em parte estão sendo atraídos pelo ambiente, em parte existem dentro de você mesma e dentro de cada um de nós) perdem a força pois a prática espiritual do lugar é feita no sentido do empenho prático da pessoa em direção à coisa boa, e para quem faz isso toda ajuda do plano espiritual está sempre disponível como bem sabe. O que se vê é um paraíso calmo e real, sem alucinações ou devaneios, onde se sente sua realidade no fundo do coração, mas que está disponível apenas para aqueles que fizeram por merecer sua morada ali. E essa é a única razão pela qual as pessoas que sabem o que fazem se dão ao trabalho de fazer parte de um grupo espiritual (seja de chá ou não) pois todos os outros prazeres se provam fugazes e irreais com o tempo deixando apenas miséria e infelicidade como um rastro de sua pobreza. Aqueles que já perceberam isso não têm tempo a perder e mesmo estando sujeitos a serem confundidos com tais “trabalhos espirituais” que na verdade são lixo, não se importam muito porque sabem o que fazem muito bem sabido do fundo de seus corações.

O que interessa é que busque um lugar onde se sinta bem no coração, mas não tão confortável que faça com que fique acomodada; seja na Umbanda ou fora dela. Uma das funções do chá nos grupos onde ele é usado direito é tirar a pessoa de sua zona de conforto para que ela elimine sua escuridão interna por esforço próprio (e com toda ajuda necessária) e portanto numa situação como a que passou, apesar de achar triste por um lado, acharia graça por outro por não existir a menor chance de ser afetada pelo que ali acontecia uma vez que as energias escuras apenas entram se existirem energia escuras dentro para que possam se agarrar. De nada adianta um lugar onde se bebe o chá e se têm alucinações de grandeza quando na verdade estão sendo sugados assim como de nada vale um centro ou uma igreja onde se vá e (por não estar tão vulnerável às influências do trabalho ou do culto) continue sempre com o mesmo tanto de incoerências internas sem se livrar da matéria dura e escura que envolve o coração que é a única e última razão de qualquer ritual ou culto religioso. A Manifestação da Divindade.

Um beijo grande!

Marcel

quinta-feira, 11 de março de 2010

Solitude


Quando você está sozinho, você não está só, está simplesmente solitário -- e há uma grande diferença entre a solidão e a solitude. Quando você sente a solidão, fica pensando no outro, sente a falta do outro.

A solidão é um estado de espírito negativo. Você fica sentindo que seria melhor se o outro estivesse ali -- seu amigo, sua esposa, sua mãe, a pessoa amada, seu marido. Seria bom se o outro estivesse ali, mas ele não está.

Solidão é ausência do outro. A solitude com você é a presença de si mesmo. A solitude é muito positiva. É uma presença, uma presença transbordante. Você se sente tão pleno de presença que pode preencher o universo inteiro com a sua presença, e não há nenhuma necessidade de ninguém.

Quando não existe "alguém significativo" em nossa vida, podemos tanto nos sentir solitários, quanto desfrutar da liberdade que a solidão traz. Quando não encontramos apoio entre os outros para as nossas verdades sentidas profundamente, podemos nos sentir isolados e amargurados, ou então celebrar o fato de que o nosso modo de ver as coisas é seguro o bastante, até para sobreviver à poderosa necessidade humana de aprovação da família, dos amigos, dos colegas.
Se você está enfrentando uma tal situação neste momento, tome consciência de como está optando por encarar o seu "estar só", e assuma a responsabilidade pela escolha que fez.
A figura humilde desta carta brilha com uma luz que emana do seu interior. Uma das contribuições mais significativas do Gautama o Buda para a vida espiritual da humanidade foi insistir junto a seus discípulos: "Seja uma luz de você mesmo". Afinal de contas, cada um de nós deve desenvolver em si a capacidade de abrir o seu próprio caminho através da escuridão, sem quaisquer companheiros, mapas ou guia.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Uma noite sem abrigo



A partir do momento em que uma pessoa é capaz de ser grata tanto pelo sofrimento quanto pelo prazer, sem qualquer distinção, sem nenhuma escolha, apenas sendo garto por aquilo que lhe é dado... Porque se foi dado por deus, deve haver uma razão para isso. Podemos gostar ou podemos não gostar, mas isso deve ser necessário para o nosso crescimento.

Inverno e verão são ambos necessários para o crescimento. Uma vez que essa idéia se fundamenta no coração, então cada momento de vida é um momento de gratidão. Deixe que isso se torne sua meditação e sua oração: Agradeça a deus por cada momento: pelos risos, pelas lágrimas, por tudo. Assim você verá surgir um silêncio em seu coração que você não conhecia antes. Isso é o êxtase.

A primeira coisa é aceitar a vida como ela é. Aceitando-a, o desejo desaparece. Aceitando a vida como ela é, a tensão desaparece, o descontentamento desaparece; aceitando-a como ela é, a pessoa começa a sentir -se muito alegre – sem nenhum motivo aparente!

Quando a alegria tem um motivo, esta não vai durar muito tempo. Quando alegria é sem razão, ela vai estar aí para sempre.
Isso aconteceu na vida de uma mulher Zen muito conhecida. O nome dela era Rengetsu. Muito poucas mulheres alcançaram o supremo no Zen. Essa é uma dessas raras mulheres.
Ela estava numa peregrinação e chegou numa vila ao pôr do sol e pediu abrigo para a noite, mas os vilarejos fecharam suas portas. Eles eram contra Zen. O Zen é tão revolucionário, tão totalmente rebelde, que é muito difícil aceitá-lo. Aceitando-o você vai ser transformado; aceitar o Zen será como passar através do fogo, você nunca mais será o mesmo novamente. Pessoas conservadoras sempre foram contra tudo que é verdadeiro na religião. Tradição é tudo que é inverídico na religião. Então esses moradores do vilarejo deviam ser os Budistas tradicionais, e não permitiram que essa mulher ficasse na cidade, eles a mandaram embora.

Era uma noite fria, e já velha, estava sem abrigo, e faminta. Teve que improvisar um abrigo debaixo de uma cerejeira nos campos. Estava realmente bem frio, e ela não conseguiu dormir bem. E era também perigoso – animais selvagens e tudo mais. A meia-noite ela acordou – devido ao frio intenso - e viu, no céu noturno, as flores abertas da cerejeira sorrindo para a lua enevoada. Tomada pela beleza, ela levantou-se e curvou-se na direção da vila, em sinal de agradecimento, com essas palavras:

Através de sua bondade ao recusar-me abrigo descobri-me sob as flores na noite desta lua enevoada.
Ela se sente agradecida. Cheia de gratidão, agradece aquelas pessoas que lhe recusaram abrigo. Do contrário estaria dormindo sob um teto comum e teria perdido essa bênção – o cerejeiro florido, esse sussuro com a lua enevoada, e o silêncio da noite, esse profundo silêncio da noite. Não está zangada, ela aceita o que aconteceu. Não só aceita-o, o recebe com boas vindas, ela sente-se grata. A pessoa torna-se um buda quando aceita tudo que a vida traz, com gratidão.


Fonte: http://www.osho.com/index.cfm?Language=Portuguese

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Seja qual for o relacionamento que você atraiu para dentro da sua vida, numa determinada circunstância, ele foi aquilo que você precisava naquele momento!!

Repare: Nada é por acaso...

Nós nos colocamos em uma espécie de 'trilha', que sempre esteve aí, o tempo todo a sua espera!!

Você elegeu seu destino. A vida que você tem que viver é essa mesmo.

"Você não consegue mudar o que não consegue suportar".

Por isso, onde quer que você se encontre, é exatamente onde precisa estar neste momento.

Quando você estiver pronto para fazer uma coisa nova, de maneira nova, você fará.

Há sempre alguém á espera da pessoa na qual você está se transformando.

Talvez você ainda não esteja pronto para reconhecê-la.

A cada momento, cada um de nós está passando pelo processo de Ser e de Se Tornar.

Como as pessoas, os nossos relacionamentos também mudam.

E ainda há muito a aprender sobre AMOR....

Deepak Chopra

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010


“ Embora ninguém possa voltar atrás, e fazer um novo começo,
qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”

Chico Xavier.
Foto: http://www.flickr.com/photos/ines_sp/3259240848/